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ESPORTE / LAZER
Para os velejadores paratletas barcos foram utilizados até 2008,
saírem para navegar é neces- quando foram substituídos por
sário a ASBAC SP contribuir modelos mais avançados, da clas-
com uma equipe de apoio se Poli 19.
Em 2002, a assinatura de um
convênio entre FBVM (Federa-
ção Brasileira de Vela e Motor) e
CPB (Comitê Paralímpico Bra-
sileiro) resultou na aquisição dos
primeiros barcos da classe 2.4
mR para o Brasil. Com esses ve-
leiros foi possível realizar os Pri-
a primeira regata para pessoas com deficiência Diretor de Comunicação do Sinal e conselheiro da Associação dos Porta-
física do Brasil: o Prêmio Grascon-Superação. dores da Talidomida (ABPST), Gustavo Diefenthaeler, e sua esposa Inés,
visitaram a Asbac SP em março. Eles navegam quase todos os finais de
Os primeiros veleiros Day Sailer adaptados a semana no Rio Guaíba, em Porto Alegre
vários tipos de deficiências foram montados
em 2001. Os atletas paraolímpicos passaram a
competir nesta classe junto aos atletas sem de-
ficiência. As equipes paraolímpicas participa-
ram, nos anos posteriores, de campeonatos re-
gionais e nacionais realizados em importantes
centros de vela, nas represas de Guarapiranga,
Billings, Porto Primavera e no mar, em Ilha-
-Bela, Santos, Bertioga e Rio de Janeiro. Esses
Honório Rocha, meiros Jogos Paraolímpicos do Brasil, em
presidente do Clube maio de 2004. Uma importante consequên-
Paradesportivo cia desse campeonato foi o surgimento do
Superação, necessita segundo núcleo de vela brasileiro, no Rio de
apenas de um apoio Janeiro. Em dezembro de 2004, foi realiza-
central para seu do na Guarapiranga o primeiro campeonato
deslocamento dentro Brasileiro de 2.4 mR, com 10 atletas de São
do barco Paulo, Rio de Janeiro e Argentina.
No início de 2005, o núcleo de São Paulo
mudou-se para o clube Asbac, na Guarapi-
ranga, que continua como sede da vela para-
olímpica do Estado de São Paulo.
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