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carta do conselho  Os desafios do pós-crise

                       A crise internacional domina a pauta jornalística mundial  sos Humanos do Ministério do Planejamento, Orçamento
                   desde o fim de 2008. Todos, inclusive a Por Sinal, vêm         e Gestão, Duvanier Paiva Ferreira, o temido e respeitado
                   especulando sobre o alcance e a duração do terremoto           negociador oficial do governo Lula para questões do fun-
                   financeiro que sacudiu o planeta. Há, no entanto, claros       cionalismo público. Duvanier faz um balanço dos anos à
                   sinais, embora contraditórios, de que o pior parece já ter     frente da Secretaria e avalia os resultados alcançados no
                   passado, como mostramos na matéria “Luz no fim do              processo de negociação com os servidores.
                   poço?”. A hora agora seria de se avaliarem os estragos e se
                   discutirem as consequências de longo prazo da crise.               Mas esta edição não para por aí. Outros assuntos de
                                                                                  interesse foram levantados pela Por Sinal, como é o
                       A reportagem “A agenda sindical da crise” e o artigo       caso da promiscuidade entre o público e o privado. Você
                   “O destino do dólar” tratam justamente dos desafios que        acha correto o vaivém de profissionais não-concursados
                   nos esperam no cenário pós-crise. Como combater, de            em posições de destaque no serviço público, levando
                   forma integrada, o aumento do desemprego global? Há            informações valiosas para empresas privadas? Nós defen-
                   alternativas viáveis para o decadente dólar como moeda         demos regras mais estritas para esta prática questionável.
                   reserva? Leia e confira.                                       A matéria “Quarentena para proteger a máquina federal”
                                                                                  disseca a questão.
                       No exato momento em que a competente atuação
                   do Banco Central levou o país a atingir a menor taxa de            Quem não quer ter Qualidade de Vida no Trabalho?
                   juros da História recente e a despencar para o quinto          Mas o que é, e o que não é QVT? Seria mais um modismo
                   lugar no desonroso ranking das maiores taxas planetárias,      corporativo? Entenda melhor o assunto no artigo assinado
                   registramos outras facetas não menos importantes do BC:        pelo colega José Vieira Leite.
                   protetor do meio ambiente e pregador da competitivida-
                   de. A matéria “Um poderoso fiscal da natureza” mostra              Por fim, voltamos a publicar a Agenda do Sinal no
                   quão eficaz é sufocar financeiramente o devastador             Congresso Nacional. A Casa está parada, e não é somente
                   ambiental. Em “Cruzada contra o cartel do dinheiro de          por causa do recesso. Não sabemos se a agenda “secre-
                   plástico”, por sua vez, detalhamos o diagnóstico e as solu-    ta” será superada, mas nos adiantamos. “Sinal destaca
                   ções para um dos mercados mais concentrados e menos            Previdência na agenda do Congresso” elenca e comenta
                   regulamentados do país: o de cartões de crédito.               os projetos de interesse do BC e do funcionalismo em
                                                                                  tramitação no Congresso Nacional. 
                       O entrevistado desta edição é o secretário de Recur-
                                                                                      Boa leitura.

                                                                                  agosto 2009
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