Page 37 - Sinal Plural 18
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PR ATA DA CASA
dicado por colegas e dirigentes também de outras
regionais a concorrer à Diretoria Nacional, sediada
em Brasília, onde assume a Presidência Executiva em
1995. Com apenas dois servidores liberados, a Asbac
Nacional passa a ser dirigida por Stein e Cesar Luiz
Barroso, da seção carioca do BCB, nos quais se con-
centravam toda a responsabilidade sobre as gestões
das 10 diretorias regionais. O maior desafio, no en-
tanto, ainda estava por vir.
Paulo Stein no “acolhimento” aos concursados do Em 1997, o Banco sofre o revés de perder sua autono-
Banco Central mia econômica em face do julgamento de inconstitu-
cionalidade da manutenção do regime celetista para
cuidar exclusivamente da associação, afastou-se da seus funcionários, impedindo-o, assim, de liberar
estrutura funcional de sua área de atuação, prejudi- qualquer servidor para a associação. Pressionada, a
cando, consequentemente, sua carreira técnica. autarquia determina o imediato retorno de dirigentes
ainda cedidos aos quadros internos.
É também no início da década de 1990, no curto
período de Fernando Collor na Presidência da Re-
pública, que ocorreram as profundas mudanças na
legislação que impediram o Banco de repassar verbas
e recursos materiais ou humanos às Asbacs.
A criatividade administrativa teve de ser exercida para Fiel torcedor do Grêmio, Paulo Stein, com seus amigos Adão Chaves e
garantir receitas adicionais, passando-se a cobrar por Gustavo Diefenthaeler
eventos e atividades até então sustentados por recur-
sos próprios. Ao mesmo tempo, a inscrição de novos
colegas que ingressavam no BCB deixou de ser com-
pulsória, obrigando a administração das associações a
fazer de tudo para “encantar e atrair novos associados –
fato que persiste até os dias atuais”, conta Paulo Stein.
O esforço desenvolvido leva-o novamente a ser in-
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