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JURÍDICO
A Jordan Alisson Pereira I Diretor Jurídico do Sinal
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Õ Iniciamos o ano com a informação Por isso temos trabalhado politicamente e
E de que o Ministério da Fazenda so- judicialmente para reverter essa situação.
S brestou, no ano de 2015, a análise de Estamos buscando apoio político para que
qualquer acordo para a solução de li- o acordo seja uma prioridade na alocação
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U tígios judiciais com os servidores públicos. de recursos. Também apresentamos recur-
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I so judicial para que o Superior Tribunal de
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I A justificativa apresentada foi a necessi- Justiça defina o montante devido e deter-
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I dade de cumprir o ajuste fiscal defendido mine o cumprimento do que for decidido.
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pela equipe econômica do governo.
Reveses fazem parte da luta sindical. Os
Isso afeta principalmente o reajuste de servidores do Banco Central do Brasil, que
28,86%, sobre o qual o Sinal patrocina ajudaram a construir essa casa e o nosso
cinco ações, e que são objeto de negociação sindicato, são conhecedores de sua força
no GT de redução da litigiosidade. Após e sabem que com a nossa união teremos
anos de trabalho e a conclusão de ajustes condições de superar essas dificuldades.
internos para a solução desse passivo ju-
dicial, os servidores foram surpreendidos Acompanhem as notícias pelos informati-
com uma decisão governamental que des- vos e participem das assembleias da cam-
considera, de maneira unilateral, o esforço panha negocial em curso. Os servidores
que todos os integrantes do GT de redu- ativos e aposentados são o Banco Central
ção da litigiosidade tiveram na construção de ontem, de hoje e de amanhã.
de uma proposta de acordo a ser oferecida
aos servidores. Juntos, somos fortes.
Mesmo em época de ajuste fiscal existem
recursos disponíveis. Sua utilização ocorre
de acordo com a prioridade governamen-
tal. Infelizmente, o sobrestamento do as-
sunto por parte do Ministério da Fazen-
da indica que o Banco Central do Brasil
e o respeito ao direito de seus servidores
não são prioridade do governo. Cinquen-
ta anos de história de excelentes serviços
prestados ao país precisam ser devida-
mente reconhecidos. O servidor do Ban-
co Central merece respeito e não descaso.
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