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CAPA À deriva, servidor espera
mais do governo Lula

Não é de hoje que
o servidor público é
usadocomobodeex-
piatório para as nos-
sasmazelas.Collor se
elegeu presidente
tendo como ban-
deira o combate
aos marajás; Fer-
nando Henrique,
além de suspender
o reajuste do servi-
dor por sete anos,
fez do “inchaço” do
Estado o pretexto para as privatizações; Lula, por sua vez, chegou a ponto de dizer
que sem a reforma da Previdência não seria possível gerar os 10 milhões de empre-
gos que o povo espera. Já se vão 15 anos deste processo de satanização do servidor
(excetuando-se, a bem da verdade, o curto período de Itamar Franco no Planalto,
de dezembro de 1992 a dezembro de 1994). O curioso é que, a cada mudança na
Presidência, o governo que entra estrutura uma nova “política de qualidade” para o
serviço público. E o faz com planos de gestão muitas vezes associados a programas
de “valorização do servidor”. É de se perguntar: por que esses planos não cumprem

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